Escolher a embalagem ideal para um produto é uma decisão estratégica que vai muito além da estética. A embalagem é responsável por proteger, conservar e, muitas vezes, comunicar os valores da marca. No caso de embalagens a vácuo, essa escolha ganha ainda mais peso, pois envolve características técnicas que afetam diretamente a integridade, a validade e até o custo logístico do item embalado.

O embalo a vácuo é um processo que remove o oxigênio da embalagem, reduzindo drasticamente a proliferação de micro-organismos e a oxidação. Isso é especialmente importante para alimentos perecíveis, como carnes, queijos, legumes, entre outros. Além de preservar sabor, aroma e textura, esse tipo de embalagem reduz desperdícios e melhora a apresentação do produto na gôndola.

Tipos de embalagens

Entre as opções mais conhecidas, o Nylon Poli se destaca como uma das mais versáteis. Composto por camadas de poliamida (nylon) e polietileno, esse material oferece uma excelente barreira contra oxigênio, boa resistência térmica e pode ser utilizado em diferentes temperaturas, desde congelamento até cocção a vácuo (sous-vide). É ideal para carnes, frios, pescados e até produtos não alimentícios que precisam de proteção contra umidade.

Para produtos com ossos, espinhos ou superfícies rígidas que oferecem risco de perfuração, o ideal é optar por embalagens MRP — Máxima Resistência à Perfuração. Elas são reforçadas com filmes estruturados que evitam furos, rompimentos e vazamentos, mesmo sob pressão ou movimentação intensa durante o transporte. Isso garante mais segurança ao cliente final e menos perda para o produtor.

Outra opção bastante procurada é a embalagem metalizada. Além de ter um apelo visual sofisticado, ela oferece altíssima proteção contra luz, oxigênio e variações de temperatura. É muito utilizada para alimentos processados, cafés especiais, temperos e outros produtos que exigem durabilidade e aparência premium.

As embalagens gofradas, por sua vez, são ideais para quem utiliza seladoras externas (fora de câmara). A textura em relevo facilita a retirada do ar no processo de vácuo, o que torna o selamento mais eficiente e reduz a chance de falhas. Feitas geralmente em Nylon Poli, essas embalagens são livres de BPA e suportam tanto o congelamento quanto o aquecimento moderado.

No caso de frutas, legumes e verduras (FLV), a escolha precisa considerar a respiração natural dos alimentos. Por isso, os sacos ou filmes utilizados nesse segmento contam com microperfurações ou propriedades controladas de troca gasosa. Para bandejas seladas, usa-se o filme para seladora de bandeja, que mantém o frescor e a integridade do alimento por mais tempo sem condensação ou acúmulo de umidade.

A escolha

Para fazer a escolha certa, é importante avaliar o tipo de produto, o tempo de prateleira desejado, as condições de transporte e armazenagem, além da compatibilidade com os equipamentos disponíveis na empresa. Por exemplo, seladoras de câmara aceitam sacos lisos; já as seladoras externas exigem gofrados; enquanto bandejas precisam de filmes com corte e selagem específicos.

Também é essencial levar em conta o apelo visual e a comunicação da marca. Embalagens metalizadas ou personalizadas com impressão flexográfica de alta qualidade podem agregar valor ao produto e chamar atenção nos pontos de venda. Espessura, transparência, brilho e acabamento influenciam diretamente na percepção do consumidor.

Por fim, a sustentabilidade tem ganhado espaço. Embalagens recicláveis ou produzidas com menor impacto ambiental são uma exigência crescente do mercado. Optar por fornecedores comprometidos com boas práticas ambientais fortalece a imagem da empresa e atende a uma demanda cada vez mais presente entre consumidores conscientes.

Na dúvida, o ideal é sempre contar com a consultoria de uma empresa especializada como a Riovac. Isso garante que a escolha final esteja alinhada com os objetivos do seu negócio e com as exigências do mercado. Com o parceiro certo e o material adequado, a embalagem pode se tornar um diferencial competitivo poderoso.